segunda-feira, 23 de setembro de 2013

DEPOIS DO ROCK IN RIO...

Muito bem, o Rock in Rio acabou e chegou o momento de retornar a atenção para a prancheta, e contar histórias. A menina que vinga a morte do pai relojoeiro vai tomando forma...

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

BRUCE SPRINGSTEEN








Olá pessoal.

Na noite passada tive a grande oportunidade de assistir de perto a um show de Bruce Springsteen e The E Street Band no Espaço das Américas, na Barra Funda, São Paulo.

Uma grande noite! Mais de 3 horas ininterruptas de música. Neste post algumas fotografias que fiz que gostaria de dividir com vocês.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

NESTE MOMENTO SOBRE A PRANCHETA

Sabe, uma das coisas que sinto falta de algum tempo atrás, quando comecei postar em Janeiro de 2008 é um feedback maior com todos a respeito do que ando trabalhando na prancheta. De forma geral, nesta terceira versão do blog, tudo ficou mais técnico e objetivo: faço o trabalho, mostro, e a pára nisto. 

Acho que o bacana de blogs é mostrar trabalhos em processo, sabe-se que fazer quadrinhos é bem demorado, leva horas até terminar uma página, dias... Desta forma, nesta tarde fria, onde voltei a finalizar algumas páginas que estavam pela metade, estou mostrando uma página dupla com a temática "Tempo" que estou criando. 

Agora é com vocês. O que acham?

Abração.
David Lee

domingo, 15 de setembro de 2013

FLEER RETRO MARVEL









Olá internautas. 

Hoje estou publicando os sketch cards "Fleer Retro Marvel" que produzi para Upper Deck com os Heróis da Marvel Comics. 

Abraçao.

sábado, 7 de setembro de 2013

O FIM?







Ontem, 06 de Setembro, foi o fim do curso de histórias em quadrinhos na Quanta Academia de Artes, ministrado pelo quadrinhista Octavio Cariello, para os alunos que estão nesta fotografia acima.

Para este momento, gostaria de registrar algumas percepções ao longo deste último ano onde desconstruí as ideias que tinha sobre quadrinhos, a forma como pensava a linguagem e minha relação como o trabalho que vinha fazendo até então.

Neste tempo busquei algumas literaturas inspiradas pelas aulas, li alguns livros sobre fazer quadrinhos, como as obras de Will Eisner, Scott McCloud e outros sobre os bastidores dos quadrinhos norte-americanos, do Grant Morrison. Adquiri uma série de quadrinhos e artbooks. Busquei uma infinidade de vídeos no Youtube. Comecei a ter olhos para os quadrinhos independentes e para as tiras de jornal. E no final de tudo saí mudado, com novos pensamentos sobre o que pensava ser quadrinhos. Muito mais que o mundinho dos quadrinhos de super-heróis.

Contar histórias é o mais importante numa história em quadrinhos. E como fazer isso sem cenas de explosão e carros voando por cima das cabeças dos personagens? Estou querendo dizer que as fórmulas dos quadrinhos que sempre li tiveram que ser repensadas para os exercícios de cada semana. E por diversas vezes acredito que não me fiz muito claro, complicando situações que poderiam ser mais claras, apenas contando uma história de forma honesta, sem pirotecnia.

Até então, a única forma de ver meu trabalho era produzindo algo que remetesse o material que sempre li. E aprendi que poderia viver em eterna agonia tentando emular os artistas que sempre admirei. Pois a paixão em relação a todo este trabalho que via nas revistas, apenas deixaria minha vida mais complicada a medida que não conseguisse algo parecido graficamente.

Realizei pesquisas em outros países conhecendo como eles criam suas histórias por lá. Fiz quadrinhos a partir de notícias de jornal, a partir de obras literárias, com filmes, com fotografia, através de conversas com familiares e amigos, para publicar um e-zine, o Truko. E sinto que apenas arranhei a superfície do território que pensava que conhecia.

Gostaria de agradecer a todos nesta viagem: Hendric Diogo, Keidson Oliveira, Rafael Bernardes, Samuel Sanção, Carlos Bizarro, Andressa Gonçalves, Gidalti Moura, Pietro Antognioni, o Nato nem conta pois vejo ele quase toda semana desde que tinha 17 anos. Obrigado pessoal. Não parem de contar suas histórias. E Putz, fiquei triste pelo Dalton e o Néstor que só foram entrar agora! Nem deu para criar histórias.  

E daqui a muitos anos ainda vou falar que o que fiz neste período não foram quadrinhos, mas encontros de psicanálise. Gostaria de me desculpar a todos pela exposição de alguns pensamentos desajustados...

Sobre o Cariello, gostaria de dizer que sempre me inspirou a mostrar meu melhor, por mais que acho que isso não fosse grande coisa, mas enfim, realmente foi significativo para mim todas estas lições e momentos. E desde a primeira conversa, em 14 de junho de 2003, quando mostrei minhas páginas do Batman, já não te acho um completo chato. Buahahahahahh... Só um pouco... buhahahahha